Os efeitos terapêuticos e relaxantes da música são observados pelos humanos desde tempos imemoriáveis. Observados desde a época dos grandes filósofos gregos, recentemente a ciência vem sugerindo uma série de efeitos que a música causa em nossos corpos, mentes, emoções e também na percepção que temos de nós mesmos e do que sentimos. Por conta disso, como várias pessoas que recorrem à meditação relatam dificuldade de silenciar a mente para o turbilhão de preocupações do dia a dia, a música pode ser de grande auxílio. Contudo não é qualquer música que serve ao propósito da meditação.
Segundo o estudioso de músicas Ter Ellingson1, existem tantas definições do que é música quanto culturas no mundo. Por conta disso, seria presunçoso afirmar que a música só se compreende na forma a seguir. Contudo, tende-se no Ocidente a dividir a música usualmente em elementos melódicos, rítmicos e harmônicos. Cada um desses elementos, conforme se observa generalizadamente nas terapias que empregam elementos sonoros, produz efeitos distintos nos seres humanos. E existem algumas características específicas que a música relaxante possui.
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