O psicólogo, pesquisador e professor de neuropsicologia Fábio Eduardo da Silva, afirma que muitas práticas recebem o nome de meditação, o que pode dificultar os estudos científicos. “De forma geral, a meditação implica em modificar o estado de vigília pela concentração da atenção em determinado elemento interno (parte do corpo ou uma imagem criada na mente, com os olhos fechados) ou externo (como olhar para um foco a certa distância)”, explica. De acordo com ele, “tal estado produz alterações neurofisiológicas que modificam processos cognitivos e emocionais”.
Silva afirma ainda que a meditação faz bem para o organismo a curto e longo prazo. “A meditação ativa processos biológicos, fisiológicos e psicológicos ligados à saúde e ao bem-estar”, destaca. Entre os efeitos da meditação no cor,po estão a redução no consumo de oxigênio, na pressão sanguínea, na frequência cardiorrespiratória, além da liberação do cortisol e hormônios relacionados ao stress. A prática também aumenta a concentração de serotonina (neurotransmissor relacionado ao sono, apetite e bem estar) a melatonina (capaz relaxar o sistema nervoso central) e a capacidade de concentração.
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