A ansiedade é consequência de um desequilíbrio da atuação dos sistemas nervosos simpático e parassimpático. O sistema nervoso simpático atua nas situações de estresse.
O estresse começa nas profundezas do cérebro, onde uma estrutura chamada hipotálamo dá o alerta às glândulas adrenais, que respondem despejando na circulação sanguinea os hormônios epinefrina e adrenalina para a clássica reação de luta ou fuga.
O pulso se acelera à medida que a adrenalina eleva a frequencia cardíaca, mandando sangue extra para os músculos e para os órgãos. Os brônquios dilatam-se e o oxigênio extra chega ao cérebro, o que ajuda a nos manter alertas.
O cabelo e os pelos se eriçam porque a adrenalina contrai os vasos sanguíneos que abastecem a pele, impedindo assim um sangramento excessivo caso o oponente lhe fira seriamente. Finalmente, a adrenalina mobiliza o corpo para liberar reservas de energia.
Reação ao estresse
Pessoas cronicamente ansiosas ou com problemas psicossomáticos possuem um padrão específico de reação ao estresse: o corpo se mobiliza para enfrentar o desafio e não consegue parar quando cessa o problema.
Na vida moderna a tendência é suprimirmos nossos sentimentos e os escondermos dos outros. Os pequenos incômodos são os fatores que mais predispõem ao estresse diário como parentes doentes, colegas de trabalho irritados, tráfego congestionado e espera em longas filas, por exemplo.
A tensão inicial é necessária, pois permite que a pessoa concentre sua energia e percepção para lidar com uma ameaça em potencial. Mas, passado o perigo, o corpo deveria relaxar, recuperando as energias gastas e reunindo forças para enfrentar o próximo estresse.
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