sábado, 6 de maio de 2017
Meditação: os benefícios para o cérebro de quem pratica
O cérebro da meditação
Você medita? Não? Deveria. Os efeitos dessa prática no organismo e no comportamento humano têm sido muito estudados na atualidade, apesar de a meditação ser praticada há milênios, nas filosofias espirituais do Oriente.
Para alguns autores, a meditação é uma espécie de “treino da atenção plena à consciência do momento presente”. Estudos também consideram que, na meditação, “a interpretação dos fatos é mais importante do que os fatos em si”. Fato é que essa prática tem contribuído de forma significativa para a evolução e desenvolvimento em diversos âmbitos da vida dos praticantes.
Trata-se de um exercício interior, um momento de concentração profunda, que “coloca em contato com o equilíbrio geral”, como explica a psicóloga que trabalha com meditação há 5 anos Paula Baccelli. A técnica constitui uma grande variedade de práticas que visam a um treinamento mental, cujo intuito é “educar” a mente; isto é, desenvolver e aprimorar habilidades para lidar melhor com as emoções e conviver melhor consigo mesmo.
Existe até uma modalidade denominada Meditação Emocional.
Dentre os diversos benefícios já observados em praticantes da meditação, é importante destacar a grande influência em mudanças comportamentais.
Estudos mostram que a meditação também pode auxiliar na diminuição de pensamentos distrativos e ruminantes, na melhora da atenção, na saúde física e na qualidade das relações familiares e profissionais.
Outras pesquisas também apontam que pessoas que praticam meditação há mais tempo e com regularidade se mostraram mais alegres, estáveis emocionalmente, confiantes e tranquilas.
Para Baccelli, os benefícios são diversos e imediatos. Para além de um mergulho profundo em si mesmo e uma percepção mais holística da vida, temos:
redução dos níveis de estresse;
aumento da capacidade de concentração;
aumento da capacidade de memorização;
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;
desenvolvimento da criatividade;
redução significativa da violência;
equilíbrio do campo emocional;
redução da dor crônica;
redução da ansiedade generalizada;
aumento da imunidade.
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